A Transformação Digital vem causando uma verdadeira revolução na forma como a tecnologia se insere em nossa vida.
Com a difusão dos smartphones e tablets, diversas tarefas de nosso dia a dia são feitas pela remotamente pela Internet. E no mundo empresarial, isso não é diferente. A mobilidade corporativa é reflexo do engajamento das empresas nessa tendência que vem dominando o mercado.
Ainda assim, surgem algumas dúvidas sobre o conceito e quais seus benefícios práticos. Pensando nisso, criamos este post com tudo o que você precisa saber sobre o assunto. Confira!
O que é mobilidade corporativa?
A tecnologia faz parte da essência da indústria, estando presente nela desde o início de sua existência. O que vemos agora é um mundo em que soluções digitais se espalham por cada vez mais processos das empresas. Trata-se da base do conceito com o qual estamos lidando.
A mobilidade corporativa diz respeito ao desenvolvimento e à implementação, no ambiente de trabalho, de soluções ligadas a dispositivos móveis. Estamos falando de diversas tecnologias como RFID, câmeras termográficas, sensores, que se integram remotamente para otimizar processos industriais.
São tecnologias que coletam dados constantemente, processando-os e disponilizando-os para a tomada de decisões mais acertadas. Elas otimizam e facilitam a execução de rotinas operacionais em diversos setores da indústria, como mostraremos a seguir.
Como essa realidade funciona na prática?
A mobilidade corporativa já está presente em grandes empresas — e aquelas que não se adaptarem estão fadadas a serem menos competitivas.
Quando pensamos na rotina de um profissional de manutenção, uma imagem logo vem à mente: ele vai ao campo com seu kit de ferramentas e equipamentos, uma câmera digital e diversos papéis para anotação. Os serviços realizados são anotados e, depois, cadastrados manualmente em um sistema.
O primeiro ponto de destaque da mobilidade corporativa é a presença do smartphone em todos os lugares. Ele substitui os papéis e otimiza esse processo, já que as informações passam a ser descritas no local do serviço. Indo além, ele oferece uma possibilidade a mais: acessar informações de outros serviços similares para encontrar soluções eficientes para aquele reparo.
A tecnologia é, nesse ponto, uma extensão do mantenedor em campo. Todos os dados coletados — a visualização, a identificação de filmes e fotos, as rotinas de inspeção, os roteiros, etc — ficam disponíveis para acesso durante o serviço, auxiliando no processo de manutenção.
Presença em diversos setores
Em certos setores como o da mineração, por exemplo, é comum que o profissional esteja em um local de difícil acesso. Contar apenas com sua memória ou papéis para levantar informações relevantes durante um reparo a um equipamento pode ser insuficiente.
Além disso, a comunicação com seu supervisor via rádio para abrir uma ordem de serviço e informar sobre a falha gera uma grande perda de tempo. Com dispositivos móveis presentes e atuantes no processo de manutenção, é possível implementar um olhar digital sobre essa rotina.
O problema é informado, solucionado e documentado sem falhas nas descrições do serviço, garantindo a veracidade dos dados e a melhoria no processo como um todo. O próprio monitoramento dos supervisores se torna mais eficiente, graças à comunicação que se mantém mais estável.
Um outro exemplo interessante é o uso de drones para inspeção de torres de transmissão. Hoje, isso é feito por técnicos que se deslocam usando caminhonetes, dependem de binóculos e acesso físico às torres.
Os drones blindados, que estão livres da interferência eletromagnética, identificam rapidamente os pontos de inspeção, torre por torre. O risco é reduzido, pois não há presença física do profissional, enquanto o serviço como um todo é muito mais rápido e confiável.
Superando expectativas
Algumas objeções quanto a investir em mobilidade costumam surgir por causa do desconhecimento sobre a operação dos dispositivos móveis. Os avanços tecnológicos andam em ritmo tão acelerado que a maioria delas já não faz mais sentido. Hoje os equipamentos são muito acessíveis, eficientes e confiáveis.
Em primeiro lugar, as soluções podem trabalhar offline e sincronizar dados quando conectadas à rede. Ambientes confinados ou distantes não são mais problema. Plantas energéticas, de óleo e gás, que podem chegar a 350km de distância da costa, são bons exemplos do quanto pode ser benéfico o uso dessas aplicações.
Se locais longínquos não são problema, ambientes de risco também não. Alguns equipamentos atuais podem, inclusive, trabalhar em áreas de restrição zona 1, pois são blindados exclusivamente para esse fim. Estão presentes, por exemplo, dentro de minas profundas com pressão e umidade, além de áreas com risco de explosão quando expostas a equipamentos eletrônicos.
Uma simples pesquisa na Internet você encontrará coletores móveis disponíveis no mercado para vários setores e atividades industriais.
Quais tecnologias tornam isso possível?
As soluções tecnológicas voltadas para esse tipo de atividade incluem aplicativos e coletores de dados com GPS e câmeras termográficas. E algumas soluções possuem um diferencial importante: a capacidade de integração com sistemas de gestão como o SAP ERP e outros sistemas legados da empresa.
São aplicativos mobile que trocam informações diretamente com esses sistemas e as disponibilizam para acesso de gestores e decisores. O Sigga Mobile EAM é um bom exemplo — trata-se de um aplicativo para lidar com a execução de manutenção, desde a criação de ordens de serviço até o apontamento da mão de obra.
Além dele, há o Sigga EAM Analytics que traz um relatório gráfico do backlog de ordens abertas ou pendentes, tempos de deslocamento, duração das intervenções, custo dos ativos, e muitos outros KPIs (Key Performance Indicators). Os dois aplicativos permitem integrar a execução com a gestão da manutenção, potencializando a atuação do gestor e dos técnicos.