As diferenças entre a nova geração e as mais antigas são verdadeiros desafios tanto para o mercado e marketing, como para as empresas onde trabalham. Enquanto a Geração X e os Baby Boomers são mais analógicos e têm dificuldades com a tecnologia, a nova geração é heavy user de tecnologias e fica conectada maior parte do dia.
A nova geração é composta principalmente pelos Millennials (Geração Y) e pela Geração Z. Os Millennials são pessoas nascidas entre 1980 e 1995, e a Geração Z nasceu entre 1995 e 2015.
Entender como se comportam esses diferentes perfis é essencial por dois grandes motivos:
Logo essas novas gerações serão a maior parcela no mercado de trabalho e, portanto, as mais economicamente ativas.
Serão os seus hábitos de vida e de consumo que ditarão as próximas grandes tendências.
No Brasil, os Millennials já são 45% da força de trabalho, devendo chegar a 67% em 2030. A Geração Z está começando a entrar no mercado, sendo que os mais velhos têm 25 anos.
A semelhança entre os Y e Z é que pelo menos metade dos membros de ambas são praticamente nativos digitais. Eles preferem compras online e experiências no ambiente virtual, ao invés do mundo físico.
Por estar cercada de tecnologia, esta nova geração deverá ter um papel importante na digitalização das empresas. Logo, as organizações precisam se adaptar aos novos hábitos, sejam de trabalho, de consumo ou de vida.
O mercado de trabalho para a nova geração
A exigência por tecnologias avançadas por parte dos mais jovens pode ser um grande benefício para as empresas. Este será um fator que impulsionará as empresas a inovarem.
Por terem um perfil inquieto e curioso, estes profissionais tendem a ser qualificados em diversas tecnologias existentes. A formação multidisciplinar será importante para a Transformação Digital de seus locais de trabalho e para lidar com as inovações da Indústria 4.0 e Indústria 5.0.
A realização profissional destas pessoas é fazer o que ama e também ter novos desafios, aprendizados e desenvolvimento pessoal. Além disso, seu perfil é o de executar multitarefas de maneira ágil.
Por estarem hiperconectados, os nativos da nova geração valorizam o ambiente de trabalho sem fronteiras. Versáteis e flexíveis, esperam o mesmo das empresas que os contratam.
Assim, o mercado deve estar preparado para ter recursos que permitam esse contato entre equipes de qualquer lugar do mundo. O uso de dispositivos móveis no ambiente de trabalho será mais necessário do que nunca.
Influência nos novos hábitos na indústria
De fato, o mundo corporativo precisa se adaptar para conquistar e reter talentos dessa mão de obra especializada. Com a entrada da nova geração de profissionais na indústria, a infraestrutura precisará de adaptações. O uso massivo de novos dispositivos dos profissionais dentro das empresas exigirá, por exemplo, uma rede mais confiável.
A necessidade principal será a capacidade de transmissão de dados. Isso porque o crescimento do volume de dados transmitidos por esses equipamentos deve crescer oito vezes nos próximos dois anos.
Com mais dispositivos, será necessário oferecer suporte e monitoramento para permitir o uso de tecnologias móveis e computação em nuvem. Isso envolve também segurança de dados, pois existe a tendência da utilização de equipamentos fora do escritório, por exemplo, em home office.
Como sabemos, o funcionamento adequado dos dispositivos tem grande impacto na produtividade. Sendo assim, o uso de mobilidade será essencial.
Até 2022, há a perspectiva de instalação de 300 milhões de novas portas de transmissão de dados. Dados da NBASE-T apontam que quase 90% delas já poderão transmitir multigigabits, ajudando a melhorar a conectividade.
Inovações tecnológicas
As novas infraestruturas de TI precisarão de tecnologias para suportar o comportamento da nova geração de colaboradores. Além disso, o uso da rede para o bom funcionamento de máquinas industriais se torna uma exigência para inovações tecnológicas de manufatura avançada. São elas:
- IoT (Internet das Coisas);
- Inteligência Artificial;
- Automação de processos;
- Rede 5G;
- Robotização;
- Computação em nuvem;
- Machine Learning;
- Realidade Aumentada;
- Big Data.
Todas essas inovações são necessárias para garantir o desenvolvimento de sistemas inteligentes e autônomos. Isso porque um dos pilares da Indústria 4.0 é a comunicação eficiente entre as máquinas e dos operadores com os equipamentos.
Porém, dados da Confederação Nacional da Indústria apontam que a familiarização com estas tecnologias está apenas no início.
Por um lado, isso é preocupante, pois o mundo industrial já aponta indícios de mudanças para a indústria 5.0. Assim, essas empresas correm o risco de ficar para trás e perder espaço no mercado. Por outro lado, ainda há tempo de estas organizações se adaptarem, pois a Indústria 4.0 e a 5.0 são complementares.
A indústria 5.0 tem como ponto central a interação entre humano e máquina. Assim, devem ser pensadas as formas de colaboração entre eles e as regras para esta interação e uso das ferramentas.
Tal conexão pode ser até mesmo entre um dispositivo eletrônico em posse do operador e o equipamento industrial. Essa atividade demanda internet rápida e de qualidade.
Para todas estas organizações, não somente a estrutura de cabeamento precisa ser pensada e estabelecida de forma inteligente. Também o layout do chão de fábrica deve ser estruturado de forma eficiente, garantindo a conexão entre as máquinas e seu bom desempenho.
Como a Sigga pode auxiliar nesse processo
Implementar novas tecnologias na indústria é um processo complexo e constante, mas benéfico para competitividade e destaque no mercado. Pensar em infraestrutura e plantas industriais inteligentes demanda o apoio de especialistas.
A Sigga oferece soluções de ponta em Inteligência Artificial e IoT. Mas também tem capacidade de ajudar sua indústria com soluções móveis que facilitam a evolução da indústria.
A gestão de ativos através da mobilidade e da integridade de dados, por exemplo, pode oferecer uma melhoria no desempenho. Além de promover uma tomada de decisão mais assertiva, as soluções móveis permitem maior produtividade, controle de despesas e segurança.
Ainda, com a nova geração entrando no mercado de trabalho, as tecnologias avançadas poderão ajudar a contratar e reter profissionais mais qualificados.
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