A indústria é um segmento vital para o desenvolvimento de nosso país. Graças a ela, é possível criar produtos e disponibilizar serviços que melhoram a infraestrutura das cidades e a qualidade de vida das pessoas.
Em vista disso, o setor de manutenção de uma planta precisa desempenhar seu trabalho com muita qualidade e eficiência. O engenheiro de manutenção deve criar um planejamento adequado às suas necessidades e saber utilizar todos os tipos de manutenção, a fim de evitar gargalos operacionais.
Como existe uma grande diversidade de tamanho e campo de atuação nesse setor, alguns profissionais têm dúvidas e acabam tomando atitudes equivocadas. A consequência disso é que a produção é comprometida e os resultados planejados não são alcançados.
O que são os gargalos operacionais?
Chamamos de “gargalo” qualquer obstáculo que possa interferir nas atividades produtivas de uma indústria. Eles podem comprometer a qualidade dos serviços, atrasar o planejamento de entrega e afetar a lucratividade do negócio. Nessas situações, os clientes ficam insatisfeitos e acabam procurando a concorrência.
Todas as áreas de uma planta industrial estão sujeitas a imprevistos. Entretanto, uma gestão de sucesso consegue identificá-los e propor soluções antecipadamente. Veja abaixo quais são os cinco principais gargalos de produção.
1. Falta de matéria-prima
O início da produção é uma parte essencial para o sucesso de qualquer indústria. Aquilo que já começa errado tem poucas chances de êxito no final. Desse modo, todas as matérias-primas devem estar disponíveis corretamente. Esses insumos precisam ter a qualidade exigida pelos processos e estar em quantidade adequada.
Quando algum desses critérios não é respeitado, todas as outras etapas são comprometidas e surgem os primeiros gargalos na produção. Por isso, alguns empreendimentos optam pelo conceito just in time.
Nessas situações, a ociosidade de insumos é evitada e eles só chegam à planta quando for realmente necessário. Porém, ainda pode haver algum problema com o transporte, o que acarreta no atraso do início das atividades.
2. Má gestão de estoque
A gestão do estoque também é outra questão muito importante na rotina de trabalho em uma indústria. Isso porque os produtos e equipamentos não podem ser armazenados de qualquer forma.
É necessário criar um ambiente seguro e que preserve a integridade de suas características físicas e químicas. Além do mais, a logística do transporte desses materiais precisa ser planejada e pensada para maximizar a produtividade.
À medida que o negócio cresce, podem surgir novas situações que colocam em risco o fluxo de peças e serviços. Tentar armazenar e gerenciar manualmente informações de um grande estoque, por exemplo, é uma tarefa quase impossível.
O uso de ferramentas tecnológicas (como softwares e aplicativos) facilita o gerenciamento de dados e a tomada de decisões de um engenheiro de manutenção.
3. Paradas não programadas
O setor produtivo é considerado como o ponto central de uma indústria. Ele é responsável pelos serviços e produtos que são disponibilizados ao mercado. Qualquer erro ou parada inesperada atrapalha o planejamento e não permite a entrega dos produtos dentro dos prazos estipulados.
Defeitos em máquinas e equipamentos e a falta de mão de obra qualificada são as principais adversidades que geram impedimentos na produção.
Nesse cenário, um engenheiro de manutenção tem um importante papel, pois ele precisa identificar e solucionar todos os problemas com rapidez e eficiência. As paradas programadas e as manutenções preventivas ajudam em sua estratégia, já que evitam contratempos e garantem a continuidade da produção.
4. Altos custos de produção
A questão financeira é muito importante para qualquer negócio e não poderia ser diferente em uma indústria. Ter um processo produtivo caro e que extrapola os limites do orçamento financeiro traz péssimas consequências para uma gestão.
Os altos custos são encontrados nas seguintes ocasiões:
- mudanças no preço de produtos e matérias-primas;
- presença de mão de obra ociosa;
- produtos especiais que requerem processamento mais demorado e caro;
- equipamentos que não funcionam adequadamente;
- grande índice de perdas e retrabalhos;
- ter insumos tarifados pelo dólar;
- trabalhar com insumos sazonais, como os produtos oriundos do agronegócio.
Qualquer variação nas situações citadas acima pesa no orçamento, o que faz com que uma gestão perca o controle caso ela não esteja preparada. Portanto, é fundamental ter um bom planejamento para superar esses obstáculos e racionalizar despesas.
5. Falta de indicadores
Um bom profissional é aquele que acompanha o andamento de todas as atividades sob a sua supervisão. Os indicadores de desempenho facilitam o entendimento dos processos e permitem encontrar gargalos na produção com mais facilidade.
Quando eles não atingem os patamares desejados, há algo de errado e você deve tomar alguma atitude para solucionar a situação.
Há indicadores de risco que também ajudam o trabalho de um engenheiro de manutenção. Com eles, é possível controlar os riscos de acidentes e de paradas repentinas nos equipamentos.
Como tratar essas questões?
É perceptível que os gargalos operacionais devem ser evitados em empresas que querem aumentar sua produtividade e solucionar seus problemas com eficiência.
Atualmente não há outra forma de tratá-los sem o uso de aplicativos e tecnologias móveis que disponibilizam informações a qualquer hora e lugar. Com dados concretos e atualizados pode-se tomar decisões mais seguras e eficazes.
Agora que você está preparado para identificar possíveis gargalos operacionais, assine a nossa newsletter e fique por dentro das mais recentes inovações, tendências e tecnologias em Gestão de Ativos Empresariais.